O apagão teve um impacto significativo na rotina dos habitantes da cidade. Com um pico de aproximadamente 38 mil clientes sem energia, muitas pessoas tiveram suas atividades diárias prejudicadas. Trabalhadores não puderam exercer suas funções, estudantes ficaram impossibilitados de frequentar as aulas e comerciantes sofreram com perdas de mercadorias, especialmente bares e restaurantes que não conseguiram atender aos clientes.
Além das consequências diretas, o apagão gerou uma disputa entre a Enel e a Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, quanto à responsabilidade pelo problema. Enquanto a Enel apontou uma ocorrência na rede subterrânea como causa da interrupção no fornecimento de energia, a Sabesp negou qualquer envolvimento, alegando não ter encontrado indícios de que sua obra tenha danificado a fiação.
Diante da situação, o governo federal determinou que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) investigue o episódio e aplique punições à Enel, visando esclarecer as responsabilidades pelo apagão. Em nota, a Enel e a Sabesp afirmaram estar trabalhando em conjunto para analisar as causas da interrupção e aprimorar seus protocolos de atuação na região central de São Paulo.
Após a repercussão do incidente, os moradores afetados aguardam respostas concretas sobre as medidas adotadas pelas empresas e as garantias de que situações semelhantes não voltem a ocorrer, causando transtornos e prejuízos à população da capital paulista.