Com a falta de energia prolongada, milhares de pessoas foram afetadas, sendo obrigadas a interromper suas atividades diárias, como trabalhar e estudar. Comerciantes também sofreram prejuízos, perdendo mercadorias e clientes, especialmente bares e restaurantes que não puderam atender seus clientes.
A situação se agravou com uma disputa de responsabilidades entre a Enel e a Sabesp, companhia de saneamento básico do estado de São Paulo. Enquanto a Enel acusou a Sabesp de ter causado o apagão ao atingir cabos da rede subterrânea durante uma escavação, a Sabesp negou qualquer envolvimento, afirmando que a obra realizada não danificou a fiação elétrica.
As especulações sobre a causa do problema continuaram, levando a falta de energia a se estender por 27 horas. Hospitais, como a Santa Casa, precisaram dispensar pacientes devido à falta de sistema, o que gerou preocupações com a segurança e qualidade dos serviços prestados à população.
Diante do impasse entre as empresas envolvidas, o governo federal determinou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) investigue o ocorrido e puna a Enel, responsável pela concessão da distribuição de energia na região central de São Paulo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, exigiu uma apuração rápida e rigorosa dos fatos, assim como a responsabilização da concessionária, citando a necessidade de garantir a qualidade dos serviços prestados à população.
A falta de energia na região central de São Paulo evidenciou a importância de manter a infraestrutura elétrica em pleno funcionamento, garantindo o bem-estar e a segurança de todos os cidadãos.É essencial que as concessionárias de serviços públicos cumpram com suas obrigações contratuais e assegurem a qualidade na prestação dos serviços essenciais à vida das pessoas, como é o caso do fornecimento de energia elétrica.