A fala de Lewandowski veio após o ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, apresentar dados de uma pesquisa que revelou a queda de aprovação do presidente Lula no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro, devido a problemas relacionados à segurança pública e saúde.
Lewandowski ainda comentou sobre a fuga de dois detentos do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, alegando que uma vez que os prisioneiros conseguiram escapar, torna-se desafiador recapturá-los. No entanto, expressou sua crença de que estão cercados e o cerco está em processo de redução.
O ministro também abordou a preocupação com a segurança cibernética e mencionou um acordo firmado com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relacionado a esse assunto.
A segurança pública é um tema delicado para o governo federal, pois influencia negativamente nos índices de aprovação da gestão e é uma área em que o ex-presidente Jair Bolsonaro se destaca, de acordo com pesquisas de opinião. Durante a reunião, Lula solicitou que seus ministros defendam não apenas suas áreas específicas, mas também o governo como um todo, buscando maior divulgação das medidas implementadas.
O presidente Lula foi cobrado a se posicionar diante de dados desfavoráveis sobre sua popularidade, evidenciados em uma pesquisa recente que registrou uma queda na aprovação de seu governo. Mesmo diante desses números, Lula demonstrou confiança em sua administração e enfatizou que seus ministros precisam estar cientes das ações do governo para melhor divulgá-las.
Além de Lewandowski, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu as ações de sua pasta e rebateu críticas recebidas, abordando questões como a epidemia de dengue, mortes de ianomâmis e crises em hospitais federais do Rio de Janeiro. A reunião ministerial foi marcada por cobranças e discussões em meio ao contexto de queda na popularidade do governo.