Ao longo de sua vida, Bairão trabalhou em revistas, jornais e canais de televisão, além de atuar na assessoria de imprensa e também ser sócio de estabelecimentos na capital paulista. Além disso, ele era conhecido por sua paixão pela dança de salão e por ser um leitor ávido.
Desde a adolescência, Bairão se engajou politicamente, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro. Chegou a ser preso durante o regime militar em 1975, mas isso não o impediu de continuar atuando na área da comunicação. Bairão passou por importantes veículos como o Jornal da Tarde e a revista Exame, além de ter sido diretor do programa Roda Viva, na TV Cultura.
Apesar de ter apoiado a campanha presidencial de Lula em 2002, Bairão se tornou crítico ao PT e chegou a questionar a eficácia das propostas de esquerda no mundo. O jornalista teve três casamentos em sua vida e deixou um legado de amizade, crítica e engajamento político.
Após falecer em fevereiro deste ano, Bairão foi homenageado pelos amigos com sua comida predileta e deixa saudades em seu irmão, filho, companheira e na grande quantidade de amigos que conquistou ao longo de sua vida.