De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98), soltar balões é considerado um crime, passível de pena de um a três anos de reclusão. Além disso, a legislação também prevê multa de R$500 por unidade de balão apreendido, de acordo com a Lei Estadual 3467/2000. O governador Cláudio Castro ressaltou a importância da operação, destacando que os serviços de inteligência estão em constante atividade para coibir atividades criminosas que afetam a biodiversidade e a segurança da população.
A operação teve início em Xerém, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e contou com o apoio de diversos órgãos, como a Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais, a DPMA, o Comando de Polícia Ambiental e o Grupamento Aeromóvel. Durante a ação, foram encontrados oito botijões de gás utilizados para encher os balões, além de outros materiais.
Uma denúncia anônima levou os agentes a flagrarem um balão de 30 metros e apreenderem outro de 60 metros. No total, 15 pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar depoimento. Posteriormente, a operação se estendeu à Baía de Guanabara, onde foram capturados mais quatro balões que caíram na região. Um dos balões estava a apenas 20 metros da pista do Aeroporto Santos Dumont, colocando em risco a segurança aérea.
O secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, enfatizou os impactos negativos da prática de soltar balões, que prejudica o meio ambiente, a biodiversidade e representa um perigo para a vida das pessoas. Ele ressaltou a importância do trabalho de conscientização e combate a essa atividade ilegal, reforçando que soltar balões é crime e não será tolerado pelas autoridades.