Vieira enfatizou que utilizar a fome e a sede como armas de guerra representa uma “punição coletiva”, resultando em destruição e morte para populações inocentes. O ministro brasileiro recebeu aplausos durante seu discurso e foi nomeado membro honorário do Conselho dos Curadores da Fundação Yasser Arafat em reconhecimento ao seu posicionamento em relação ao conflito na região.
Além disso, Vieira reafirmou o compromisso do Brasil em contribuir para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), ressaltando a importância dessa ajuda humanitária para mais de 5 milhões de refugiados palestinos. O chanceler agradeceu à ONU pela rapidez na investigação das acusações envolvendo membros da agência em atos terroristas.
Durante sua visita à Cisjordânia, Vieira se encontrou com autoridades palestinas, incluindo o chanceler palestino Riyad al-Maliki e o presidente Mahmoud Abbas, para discutir a situação na Faixa de Gaza. Abbas expressou gratidão pelo apoio do Brasil à Palestina e evidenciou a coragem e o esforço do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defender os palestinos.
O chanceler brasileiro também discutiu estratégias para o reconhecimento pleno da Palestina como membro da ONU em suas reuniões na Cisjordânia. Essa visita faz parte de uma agenda de cinco dias no Oriente Médio, que inclui passagens pela Jordânia, Líbano e Arábia Saudita. Mauro Vieira busca promover a cooperação técnica, comércio e investimentos na região, além de incentivar a paz entre Israel e Palestina.
Em meio aos conflitos na região, o Brasil se posiciona em defesa dos direitos humanos e da busca por soluções pacíficas, mantendo-se ativo no cenário internacional para contribuir com a estabilidade e o bem-estar da população palestina.