A ação contou com a participação de 16 policiais penais do Serviço de Operações Especiais e do Grupamento de Serviços de Escolta, além de cinco viaturas da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio. No último sábado (16), os agentes escoltaram Zinho do presídio de Bangu até o Aeroporto Santos Dumont, onde o miliciano foi entregue a cinco policiais da Secretaria Nacional de Políticas Penais, responsáveis por conduzi-lo até a penitenciária em Campo Grande.
O governador do Rio, Cláudio Castro, ressaltou que a operação foi conduzida sem incidentes e destacou a importância de interromper o comando que os criminosos continuam exercendo mesmo estando presos. Castro afirmou em nota que a transferência das lideranças de milícias e facções para presídios em outros estados é uma medida eficaz para conter a influência desses criminosos.
A secretária de Estado de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, enfatizou a integração entre os órgãos estaduais e federais na operação, ressaltando o compromisso com a segurança da população. Segundo ela, a ação mostrou a cooperação entre a Seap e a Senappen, visando manter a ordem e a disciplina nas unidades prisionais e impedir a articulação de lideranças criminosas.
Luiz Antônio da Silva Braga foi detido no dia 24 de dezembro de 2023, após se entregar à Superintendência da Polícia Federal no Rio. Zinho é apontado como o responsável pelos ataques na zona oeste no final do ano passado, quando havia diversos mandados de prisão contra ele. Esta operação se soma a outras ações realizadas nos últimos meses pelo governo fluminense, que resultaram na transferência de 18 presos considerados de alta periculosidade para presídios federais. A atuação conjunta das forças de segurança tem sido fundamental para garantir a segurança e o combate ao crime organizado no estado.