A repercussão do episódio foi imediata nas redes sociais, com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) compartilhando um trecho do vídeo da agressão em seu perfil do Instagram. O fundador do MBL, deputado Kim Kataguiri (União-SP), anunciou que irá entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra Mineiro.
O militante agredido estava filmando o influenciador Matheus Faustino, também membro do MBL e candidato a uma vaga na Câmara Municipal de Natal, questionando Gleisi sobre o aumento de feminicídios durante o governo Lula. Faustino alegou que também foi agredido por Gleisi, já que a presidente do PT tentou pegar seu celular enquanto ele a importunava no aeroporto.
Após o incidente, os membros do MBL registraram um boletim de ocorrência por agressão contra Mineiro e Gleisi em uma delegacia da Polícia Civil. Faustino, conhecido por se autointitular como “opositor do PT no Nordeste”, possui uma grande presença nas redes sociais e frequentemente confronta lideranças da esquerda para gerar conteúdo.
Tanto Gleisi quanto Mineiro se pronunciaram publicamente sobre o ocorrido. Enquanto Gleisi agradeceu o deputado por agir em sua defesa, Mineiro reiterou que a presidente do PT foi alvo de ataques misóginos no aeroporto de Natal. Ele também criticou o comportamento do grupo do MBL, chamando-os de “fascistas organizados” que agem de forma agressiva em espaços políticos.
A situação continua gerando controvérsias e promete novos desdobramentos nos próximos dias, com as partes envolvidas trocando acusações e se posicionando diante do ocorrido no Aeroporto Internacional de Natal. A violência no cenário político parece estar longe de ser solucionada, e cada vez mais os ânimos se acirram entre diferentes grupos ideológicos.