A situação alimentar no Brasil não é homogênea, e a questão da fome e da insegurança alimentar afeta principalmente as populações negras e periféricas, que enfrentam desafios diários para garantir uma dieta adequada e saudável. Além disso, a aprovação do PL do veneno representa um risco para a saúde pública, uma vez que o uso indiscriminado de agrotóxicos pelo agronegócio pode gerar graves consequências para a saúde da população.
O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo, e os impactos dessas substâncias na saúde humana são alarmantes. Desde sintomas como dores de cabeça e vômitos até doenças mais graves como câncer, os agrotóxicos representam uma ameaça constante para a população. Além disso, a morte em massa de abelhas devido ao uso dessas substâncias evidencia os danos causados à biodiversidade e ao equilíbrio ambiental.
A poluição da água também é uma consequência direta do uso de agrotóxicos, afetando não só a vida aquática, mas também a qualidade da água consumida pela população. O desmatamento causado pela expansão das monoculturas é outro problema grave, comprometendo a biodiversidade e contribuindo para as mudanças climáticas.
Diante desse cenário, é urgente repensar nossos modelos de produção de alimentos e buscar alternativas mais sustentáveis e saudáveis. A conscientização sobre os impactos ambientais e sociais da agricultura química é essencial para garantir a segurança alimentar e o bem-estar das futuras gerações. É preciso investir em práticas agroecológicas e respeitar os conhecimentos tradicionais dos povos originários para construir um sistema alimentar mais justo e saudável para todos.