Passageiro baleado durante sequestro de ônibus no Rio não precisará de nova cirurgia no coração, informa equipe médica.

Na última terça-feira (12), durante o sequestro de um ônibus na rodoviária do Rio de Janeiro, o passageiro Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, foi alvejado por três tiros, atingindo o coração, pulmão e baço. Logo após o ocorrido, Bruno passou por uma cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar e recebeu seis bolsas de sangue. Posteriormente, ele foi transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), onde sua situação é crítica, porém estável.

A equipe médica do INC decidiu que não será necessária uma nova cirurgia no coração de Bruno, o que foi motivo de dúvida nas primeiras horas de sua internação. De acordo com o hospital, o paciente não precisará de intervenção cardíaca e foi transferido para um hospital geral para dar continuidade ao seu tratamento. Após o sequestro, o volume de doações de sangue aumentou significativamente, com 303 doações na quarta-feira, o que foi suficiente para salvar diversas vidas.

O sequestro do ônibus da Viação Sampaio, com destino a Juiz de Fora, em Minas Gerais, foi realizado por Paulo Sérgio de Lima, que estava tentando fugir do estado após um desentendimento com traficantes da Rocinha. Ele efetuou disparos contra os passageiros e manteve 16 pessoas reféns por aproximadamente três horas, rendendo-se após negociação com a polícia.

Paulo Sérgio, que já possuía antecedentes criminais por roubo e estava em regime semiaberto com monitoramento eletrônico, teve sucessivas violações detectadas pela Secretaria de Administração Penitenciária. Apesar disso, somente após o sequestro, o juiz determinou o retorno do sequestrador para o regime semiaberto. O Tribunal de Justiça instaurou uma sindicância para apurar os fatos relacionados ao caso.

A situação de Bruno Soares e os desdobramentos do sequestro continuam sendo acompanhados pela equipe médica e pelas autoridades competentes. A população aguarda por mais informações sobre o estado de saúde do passageiro baleado e as consequências legais para o sequestrador.

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