SÃO PAULO – Inauguradas três novas unidades de acolhimento para mulheres vítimas de violência em SP, oferecendo apoio e segurança em todo estado.

No mês de fevereiro deste ano, Maria, uma mulher de 40 anos, tomou uma decisão corajosa após anos de agressões por parte de seu ex-companheiro. Após denunciar o agressor à Guarda Civil Municipal de sua cidade, foi encaminhada para o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), onde teve acesso ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência, disponibilizado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social.

Os abrigos, cuja localização é mantida em sigilo, oferecem suporte para mulheres e seus filhos que estão em situação de vulnerabilidade devido à violência doméstica. Nestes locais, as vítimas podem permanecer por até seis meses, recebendo moradia, alimentação, cuidados de saúde, assistência jurídica e orientação para a reintegração social e econômica.

Para Maria, a decisão de buscar ajuda foi um alívio. Após avaliação da equipe multidisciplinar do CREAS, ela foi encaminhada para um abrigo na região de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde se sentiu segura ao lado de seus filhos pequenos, de 5 e 3 anos. Ela relata que nunca foi tão bem tratada e agora enxerga a possibilidade de reconstruir sua vida após os traumas sofridos.

Neste mês de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, o Governo de São Paulo inaugurou três novas unidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência. Atualmente, o estado conta com 60 unidades que oferecem um total de 1.200 vagas para mulheres e seus filhos que necessitam de apoio e proteção em situações de violência.

O Secretário de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento, reforça a importância de oferecer espaços seguros e estruturados para que as mulheres vítimas de violência possam reconstruir suas vidas com dignidade e autonomia.

Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas nas delegacias ou através do Disque 100. É fundamental que as vítimas busquem ajuda e acolhimento em locais especializados, como o CREAS, para garantir sua segurança e bem-estar, como fez Maria, que hoje se sente fortalecida e com planos de ajudar outras mulheres que passam pela mesma situação de violência.

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