Durante a entrevista, Lewandowski destacou que as buscas com cães altamente treinados confirmaram a presença recente dos fugitivos na região entre a unidade prisional de Mossoró e o município de Baraúna. Ele ressaltou que, com base nessas informações, a operação continuará sendo realizada da mesma forma como está sendo conduzida até o momento.
O ministro explicou que as ações de inteligência revelaram que os fugitivos, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, estariam recebendo apoio externo, como roupas e alimentos, o que tem dificultado a captura dos criminosos. As buscas ocorrem não apenas em Mossoró e Baraúna, mas também nas cidades de Aquiraz e Quixeré, no Ceará.
Além disso, Lewandowski mencionou que desde a fuga dos criminosos no dia 14 de fevereiro, sete pessoas foram presas e algumas casas foram invadidas, com relatos de ameaças aos moradores. A operação conta com a participação de diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força de Segurança Nacional, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e agentes de outros estados.
Questionado sobre as investigações relacionadas à fuga dos presos, o ministro informou que a correição está em andamento e que medidas adicionais foram tomadas para aumentar a segurança nos presídios federais, como a compra de detectores e estudos para a construção de muralhas ao redor dos estabelecimentos prisionais. Ele destacou a importância de garantir a segurança da população da região e reiterou o compromisso do governo em aprimorar os protocolos de segurança nas prisões federais.