Dia S: Ação de busca ativa contra sarampo e rubéola mobiliza municípios de São Paulo para identificar casos suspeitos de doenças.

A partir desta quinta-feira (14/03), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está promovendo uma mobilização em todos os 645 municípios paulistas para o “Dia S” contra o sarampo e a rubéola. O objetivo da ação é identificar possíveis casos suspeitos das doenças que não tenham sido detectados pelo sistema de saúde ou que não tenham acesso ao sistema de vigilância integrado.

Durante esses dez dias, agentes de saúde municipais realizarão visitas casa a casa para conscientizar a população sobre os riscos dessas doenças altamente contagiosas. Além da identificação de casos suspeitos, a ação tem como propósito documentar a ausência de circulação do vírus, garantindo a manutenção da eliminação do sarampo e da rubéola em todo o território estadual.

Segundo a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), Tatiana Lang D’Agostini, a busca ativa é fundamental para conter a propagação dessas doenças. Em 2023, o estado de São Paulo não registrou nenhum caso de sarampo, e o último caso de rubéola foi em 2008. Por isso, identificar casos suspeitos efetivamente é essencial para evitar novas transmissões e alertar para os riscos de propagação do vírus.

A campanha nacional de busca ativa inclui três tipos de abordagens. A busca Prospectiva consiste em identificar pessoas com sinais e sintomas de sarampo ou rubéola nos serviços de saúde, locais de trabalho, residências e escolas e notificar os casos prontamente. Já a busca Retrospectiva envolve a análise de prontuários clínicos e fichas de atendimento para identificar possíveis casos das últimas semanas. Por fim, a busca Laboratorial avalia casos descartados de outras infecções para sarampo e rubéola.

Além disso, o Estado de São Paulo tem realizado capacitações para a “Busca Ativa” de faltosos de vacinação, em parceria com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-SP) e SAP. Profissionais de saúde também são atualizados periodicamente sobre a situação epidemiológica do sarampo e da rubéola.

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra essas doenças. A população de 1 a 29 anos deve receber duas doses da vacina tríplice viral, enquanto os trabalhadores da saúde devem ser vacinados com duas doses independentemente da idade. Gestantes não vacinadas devem receber a vacina no puerpério. Identificar os sintomas precocemente, como manchas vermelhas no corpo e febre, é essencial para um diagnóstico rápido e eficaz.

Portanto, a mobilização promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo é fundamental para manter a eliminação do sarampo e da rubéola no estado e garantir a saúde e bem-estar da população paulista. A prevenção e a identificação precoce dos casos são essenciais para controlar a propagação dessas doenças altamente contagiosas.

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