Essa situação de alívio vem depois de semanas de preocupação, iniciadas em 23 de fevereiro, quando o Rio Acre ultrapassou a cota de alerta de 13,5 metros e logo em seguida atingiu a cota de transbordo. Desde então, as águas não pararam de subir, chegando a um pico de 17,89 metros no dia 6 de março, a segunda maior marca da história, perdendo apenas para os 18,4 metros registrados em março de 2015.
Essas enchentes afetaram severamente o estado do Acre, com 19 dos 22 municípios em situação de alerta, o que representa 86% das cidades do estado. A problemática não se restringe apenas ao Rio Acre, mas também atinge outros rios e igarapés, colocando as autoridades em alerta.
Segundo informações oficiais, a situação é crítica em diversas regiões, com municípios como Porto Acre ainda em cota de transbordamento, apesar de apresentar sinais de vazante. Já na Bacia do Purus, cidades como Sena Madureira e Manoel Urbano estão conseguindo se manter abaixo da cota de transbordamento, enquanto na Bacia do Juruá, a cidade de Cruzeiro do Sul segue enfrentando enchentes.
Essa situação de calamidade também se estende a outros municípios e bacias hidrográficas, como Plácido de Castro, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Feijó e Tarauacá. Medidas emergenciais estão sendo tomadas para prestar assistência às famílias afetadas e minimizar os impactos dessas enchentes que assolam o estado do Acre.