No último sexta-feira, o alvo do ataque foi o graneleiro Propel Fortune, que conseguiu continuar sua rota, de acordo com o Comando Central militar dos Estados Unidos. Os militares estadunidenses afirmaram que os mísseis lançados não atingiram a embarcação e que não houve feridos ou danos relatados.
Os Houthi confirmaram, no sábado seguinte, sua responsabilidade pelo ataque. O porta-voz militar Houthi, brigadeiro general Yahya Saree, declarou que, além do ataque ao Propel Fortune, as forças Houthi também lançaram 37 drones contra navios de guerra americanos.
Autoridades americanas relataram que a Marinha dos EUA, em conjunto com navios de guerra e aeronaves aliadas, derrubaram 15 drones Houthi que transportavam bombas tanto no Golfo de Aden quanto no Mar Vermelho.
O ataque ao Propel Fortune na sexta-feira sucedeu um míssil Houthi que atingiu um navio comercial no Golfo de Aden na quarta-feira, resultando na morte de três tripulantes e forçando os sobreviventes a abandonarem a embarcação. Esse foi o primeiro ataque fatal dos Houthi desde o início da guerra em Gaza. Mesmo que os Houthi justifiquem seus ataques como uma forma de pressionar Israel a encerrar a guerra, seus alvos têm cada vez menos relação com o conflito em questão.
Os Estados Unidos também conduziram ataques aéreos na sexta-feira, que resultaram na destruição de dois mísseis anti-navio Houthi montados em caminhões no Iêmen. Até o momento, os rebeldes não reconheceram diretamente o impacto desses ataques.
Esse ciclo de violência na região continua a despertar preocupações e a desencadear respostas militares por parte dos envolvidos, mantendo a tensão no Golfo de Aden em patamares elevados.