Durante a conferência, Prates foi questionado se a decisão do Conselho de Administração de reter os dividendos foi uma resposta à pressão do governo. O presidente da Petrobras afirmou que não houve tal pressão por parte dos conselheiros ligados ao Ministério de Minas e Energia e que a ação foi mais uma questão de timing.
Prates explicou que o dividendo retido é destinado exclusivamente para distribuição aos acionistas e que não pode ser utilizado para outros fins, como investimentos ou pagamento de dívidas. Ele ressaltou que a reserva retida é, na verdade, lucro a ser distribuído e que em algum momento será liberada.
Com essas declarações, o presidente da Petrobras buscou dissipar qualquer mal-entendido ou preocupação em relação aos dividendos extraordinários retidos. Segundo Prates, a decisão do Conselho foi baseada em critérios específicos e não em pressões externas.
Dessa forma, fica claro que a retenção dos dividendos em 2023 não está vinculada a questões políticas ou governamentais, mas sim a uma estratégia de distribuição de lucros aos acionistas. A transparência e a clareza nas informações prestadas durante a videoconferência contribuíram para dissipar dúvidas e esclarecer a situação aos analistas presentes.