Essa postura do governador gerou repercussão internacional, com a Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns anunciando que iriam denunciá-lo ao Conselho de Direitos Humanos da ONU pela escalada da violência policial na Baixada Santista. Além disso, o Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar denúncias de que os mortos na operação estavam sendo levados como vivos para hospitais, segundo relatos de funcionários da saúde de Santos.
Apesar das denúncias, Tarcísio negou ter recebido informações sobre as irregularidades e defendeu o trabalho dos policiais, afirmando que são extremamente profissionais e estão defendendo a sociedade. Até o dia 1º de março, a Operação Verão já havia deixado 39 mortos na Baixada Santista, o que gerou críticas e comparações com outras operações policiais na região.
A Polícia Militar acabou suspendendo a operação após a pressão e as denúncias de abusos, tornando-a a segunda ação mais letal da história de São Paulo, atrás apenas do massacre do Carandiru. A ação policial foi iniciada após a morte de um soldado da Rota e resultou em um número significativo de mortes em um curto período de tempo.
Diante da gravidade das denúncias e da repercussão negativa, o governador Tarcísio de Freitas pode enfrentar consequências políticas e legais pelas violações de direitos humanos durante a Operação Verão, demonstrando a importância da transparência e responsabilização nos atos das autoridades públicas.