Além disso, o mês de fevereiro também registrou a temperatura média global do ar mais quente da história, com uma média de 13,54°C, superando em 0,12°C o recorde anterior de fevereiro de 2016. Esses números alarmantes refletem a preocupante tendência de aquecimento global que tem afetado o planeta.
Segundo o climatologista Alexandre Costa, professor da UECE, esse aumento de temperatura nos oceanos está relacionado às altas concentrações de gases de efeito estufa provenientes das emissões humanas. Ele ressalta que o aquecimento global tem levado a uma maior retenção de calor nos oceanos, o que tem impactos significativos no clima e na biodiversidade marinha.
Mesmo com a diminuição do fenômeno El Niño, as temperaturas dos oceanos permaneceram elevadas, o que indica que o principal fator para esse aquecimento é o contexto do aquecimento global. Costa destaca que essa situação não é comum para o mês de fevereiro e que ainda é possível que novos recordes de temperatura sejam quebrados nos próximos meses.
O ano de 2023 foi marcado por eventos climáticos extremos em todo o mundo, como a seca histórica na Amazônia, os incêndios florestais no Canadá e os alagamentos na China. A tendência de aumento das temperaturas e dos eventos climáticos severos tem alertado os cientistas para a urgência de ações efetivas de combate às mudanças climáticas.
Em suma, os recentes recordes de temperatura nos oceanos e no ar mostram a gravidade da situação climática global e a necessidade urgente de se adotar medidas para mitigar os impactos do aquecimento global e garantir a sustentabilidade do planeta para as futuras gerações.