A proposta do governador é implantar escolas cívico-militares em locais com maiores índices de vulnerabilidade social e baixo fluxo escolar. Estas escolas terão a presença de policiais militares da reserva, que atuarão no aspecto disciplinar e cívico, sem interferir na parte pedagógica. A intenção é que essas unidades de ensino complementem as ações pedagógicas e transmitam valores como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito aos estudantes.
Além disso, as escolas cívico-militares poderão ser instaladas em prédios já existentes ou em novas construções. Tanto as escolas estaduais quanto as municipais poderão aderir ao projeto, desde que haja aprovação da comunidade escolar por meio de consultas públicas. A formação de professores, adequação dos prédios e definição do currículo ficarão a cargo da Secretaria de Educação, enquanto a segurança e organização das escolas será de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública.
É importante ressaltar que o governo busca promover uma educação inclusiva e de qualidade para todos os estudantes, mantendo outros programas em andamento e garantindo a participação da comunidade escolar na decisão de aderir ao modelo cívico-militar. Com isso, a intenção é elevar o desempenho e o ambiente educacional nas escolas do estado de São Paulo.
Este projeto chega em um momento em que o governo federal encerrou o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) em 2023, indicando que a responsabilidade pela implementação desse modelo cabe aos estados, conforme a autonomia de cada local. Portanto, a decisão do governador de São Paulo em implementar escolas cívico-militares mostra-se como uma alternativa para melhorar a qualidade da educação no estado e promover os valores de civismo e respeito entre os estudantes.