O barril de Brent superou a marca de US$ 84, influenciado por dados mistos de estoques de petróleo nos EUA e pelo aumento dos preços da commodity pela Arábia Saudita para clientes asiáticos. Esses fatores foram interpretados como indicativos de uma demanda sólida.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,25%, atingindo US$ 79,13. Já o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve uma alta de 1,12%, fechando a US$ 82,96 o barril.
Durante uma audiência na Câmara dos Representantes dos EUA, Powell enfatizou que o Fed não espera que a inflação retorne exatamente ao patamar de 2% para tomar medidas. Ele destacou a importância de evidências sustentáveis de que o índice de preços está se movendo de volta à meta.
Além disso, os contratos aceleraram os ganhos após o Departamento de Energia dos EUA divulgar que os estoques de petróleo subiram dentro das expectativas, mas os de gasolina e destilados tiveram uma queda maior do que o previsto.
A Arábia Saudita, por sua vez, aumentou o preço do petróleo árabe leve para clientes asiáticos, considerado um indicador das perspectivas de demanda. A gigante petrolífera estatal Aramco também elevou outros preços referenciais para abril.
No que diz respeito à demanda chinesa, a agência Fitch Ratings projetou uma desaceleração no crescimento da procura por gasolina, devido à queda nas vendas de automóveis movidos a combustíveis. No entanto, a procura por querosene pode ser impulsionada pelo aumento de voos internacionais e da demanda por viagens de longa distância.
Com a combinação desses fatores, o mercado de petróleo continua sendo impactado por uma série de influências econômicas e políticas, mantendo os investidores atentos às movimentações e projeções futuras.