Segundo a OMS, houve um aumento de 79% nos casos de sarampo em 2023 em relação ao ano anterior, totalizando mais de 300 mil casos reportados. Cinquenta e um países enfrentaram grandes surtos da doença, um aumento significativo em comparação com o ano anterior.
A conselheira técnica para sarampo e rubéola da OMS, Natasha Crowcroft, alertou para a situação preocupante em relação ao sarampo, mencionando o aumento consistente de casos em várias regiões do globo. Ela ressaltou a importância de uma cobertura vacinal de 95% para prevenir surtos da doença, especialmente em países de baixa e média renda, onde a vulnerabilidade é maior.
No Brasil, após a circulação do vírus em 2018, o país perdeu a certificação de país livre do sarampo concedida pela OMS. De 2018 a 2022, foram confirmados diversos casos da doença em diferentes estados, como Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, podendo levar à morte, e a transmissão ocorre pelo contato com secreções contaminadas. Os principais sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas no corpo, tosse seca, irritação nos olhos e mal-estar intenso.
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra o sarampo, e tanto crianças quanto adultos devem manter seu esquema de imunização em dia. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal oferece a vacina tríplice viral em todas as unidades básicas de saúde, estabelecendo um calendário de duas doses para garantir a proteção contra a doença.
Portanto, é essencial que a população se conscientize sobre a importância da vacinação contra o sarampo e busque se imunizar adequadamente para evitar o surgimento de novos surtos e proteger a saúde coletiva.