Cobertura vacinal contra o sarampo no DF fica abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela OMS

O Distrito Federal registrou uma cobertura vacinal contra o sarampo de 73,7% ao longo do ano de 2023, ficando abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde, que é de 95%. Esse índice preocupa as autoridades de saúde devido ao aumento de casos da doença em diferentes partes do mundo.

Segundo a OMS, houve um aumento de 79% nos casos de sarampo em 2023 em relação ao ano anterior, totalizando mais de 300 mil casos reportados. Cinquenta e um países enfrentaram grandes surtos da doença, um aumento significativo em comparação com o ano anterior.

A conselheira técnica para sarampo e rubéola da OMS, Natasha Crowcroft, alertou para a situação preocupante em relação ao sarampo, mencionando o aumento consistente de casos em várias regiões do globo. Ela ressaltou a importância de uma cobertura vacinal de 95% para prevenir surtos da doença, especialmente em países de baixa e média renda, onde a vulnerabilidade é maior.

No Brasil, após a circulação do vírus em 2018, o país perdeu a certificação de país livre do sarampo concedida pela OMS. De 2018 a 2022, foram confirmados diversos casos da doença em diferentes estados, como Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, podendo levar à morte, e a transmissão ocorre pelo contato com secreções contaminadas. Os principais sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas no corpo, tosse seca, irritação nos olhos e mal-estar intenso.

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra o sarampo, e tanto crianças quanto adultos devem manter seu esquema de imunização em dia. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal oferece a vacina tríplice viral em todas as unidades básicas de saúde, estabelecendo um calendário de duas doses para garantir a proteção contra a doença.

Portanto, é essencial que a população se conscientize sobre a importância da vacinação contra o sarampo e busque se imunizar adequadamente para evitar o surgimento de novos surtos e proteger a saúde coletiva.

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