Aprovação de Lula cai após declaração polêmica sobre Israel na Faixa de Gaza, aponta pesquisa Genial/Quaest.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, se pronunciou nesta quarta-feira sobre a queda na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme apontado pela pesquisa Genial/Quaest divulgada recentemente. Pimenta procurou minimizar o impacto negativo, atribuindo-o à declaração polêmica de Lula em relação à atuação de Israel na Faixa de Gaza.

Em suas declarações, o ministro ressaltou que a fala do presidente sobre o que classificou como “genocídio em Gaza” foi corajosa e importante para abrir os olhos de muitas pessoas. Mesmo diante da redução na aprovação, Pimenta afirmou que o governo não mudará seu posicionamento em relação ao conflito e continuará denunciando o que ele chamou de “massacre” na região. Para o ministro, a manifestação de Lula foi fundamental para chamar a atenção do mundo para a situação em Gaza, que antes estava em completo silêncio, inclusive por parte da imprensa.

A pesquisa Genial/Quaest indicou uma diminuição na aprovação do trabalho de Lula, passando de 54% para 51%, assim como um aumento na desaprovação, de 43% para 46%. Essa queda na avaliação positiva do presidente foi influenciada pela declaração que comparou as operações de Israel em Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. A pesquisa apontou que 60% dos brasileiros consideraram o comentário exagerado, especialmente os evangélicos, com 69% de reprovação.

Diante desse cenário, a equipe de comunicação do governo trabalha para minimizar os impactos negativos e manter uma postura firme em relação aos acontecimentos em Gaza. Pimenta destacou a importância da manifestação de Lula para conscientizar a população e ressaltou a continuidade da denúncia contra o que ele chamou de “massacre” na região.

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