Um dos convocados é Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), que será questionado sobre a atuação da agência diante dos problemas provocados pela Braskem em Maceió. A convocação foi proposta pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), que tem sido um dos principais articuladores da CPI.
Além disso, a CPI ouvirá Thales Sampaio, geólogo e servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Sampaio foi o responsável por ligar os eventos em Maceió à atuação da Braskem, após realizar um laudo técnico minucioso e passar meses na cidade estudando os fenômenos.
Na última terça-feira (5), a CPI já havia ouvido acadêmicos que compartilharam informações sobre os impactos da mineração do sal-gema em Maceió e as particularidades geológicas da região. Agora, com os depoimentos de Mauro Henrique e Thales, a expectativa é de avançar nas investigações e obter mais detalhes sobre as responsabilidades da Braskem nos danos causados.
A população de Maceió aguarda ansiosamente por respostas e soluções para os problemas enfrentados devido à atuação da mineradora. A CPI se torna, portanto, um instrumento essencial para a busca de justiça e reparação dos danos ambientais e urbanos causados em Alagoas.