A defesa de Falco argumentou que seu processo não estaria pronto para ser julgado na mesma sessão que o de Robinho, temendo decisões contraditórias. No entanto, o relator do caso, ministro Francisco Falcão, negou o pedido de adiamento e ainda aplicou uma multa à defesa de Falco por tumultuar o andamento do processo.
O ministro destacou que não existe risco de decisões contraditórias, uma vez que ambos os casos serão analisados pela Corte Especial do STJ e qualquer diferença de julgamento será devido à situação individual de cada réu. A Itália solicitou inicialmente a extradição de Robinho, mas a Constituição brasileira impede a extradição de cidadãos natos, levando o país europeu a pedir a transferência da sentença do ex-jogador para o Brasil.
A defesa de Robinho requereu a tradução completa do processo italiano para garantir a ampla defesa do jogador, porém o pedido foi rejeitado pelo tribunal. Agora, o STJ analisará se a condenação pode ser reconhecida e executada no Brasil, decidindo o futuro de Robinho e Falco em relação às acusações de estupro na Itália. A sessão marcada para o dia 20 promete ser decisiva para o desfecho desse caso de repercussão internacional.