O esquema fraudulento consistia em atrair as vítimas por meio de pesquisas na internet, levando-as para uma conversa no WhatsApp. Ao informar que a pessoa não possuía uma pontuação de crédito adequada para o empréstimo, os golpistas solicitavam um depósito como garantia de liberação do dinheiro – com o beneficiário do depósito sendo uma pessoa física, já que não possuíam uma empresa registrada.
Segundo informações da 1° Cerco (Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado), os golpistas se aproveitavam da vulnerabilidade daqueles que se encontravam com pendências financeiras para aplicar o golpe. Após dois meses de investigação, nove pessoas foram presas em flagrante por estelionato e associação criminosa, sendo encontradas em duas salas no mesmo imóvel.
A chefe dos escrivães, Eliana Rangel, destacou a importância da operação, afirmando que a ação conseguiu desmantelar uma associação criminosa que realizava golpes em todo o país, explorando a situação de desespero e necessidade das vítimas. As autoridades agora buscam localizar as vítimas dos golpes para calcular o montante de dinheiro movimentado pela quadrilha, visando trazer justiça às pessoas prejudicadas por essa prática criminosa.