O índice japonês Nikkei destacou-se, fechando em alta de 1,90% em Tóquio, atingindo a marca de 39.910,82 pontos, um novo pico histórico. Os setores de eletrônicos e financeiro foram os principais responsáveis por impulsionar esse desempenho positivo.
Na China, os mercados também registraram ganhos, com o Xangai Composto subindo 0,39% e o Shenzhen Composto avançando 1,08%. Os investidores estão otimistas em relação a novas iniciativas de estímulos que podem ser anunciadas durante as reuniões programadas para a próxima semana. Analistas do HSBC acreditam que as autoridades em Pequim adotarão uma postura mais proativa, oferecendo um plano concreto para sustentar as bolsas chinesas.
No campo econômico, os dados do PMI industrial chinês apresentaram algumas divergências, com uma queda ligeira na pesquisa oficial e um aumento no levantamento da S&P Global/Caixin. Essas informações indicam uma possível contração da atividade manufatureira, mas também sinalizam uma expansão. O Commerzbank ressaltou a diferença nos perfis das duas pesquisas.
Em outras partes da região, o Hang Seng em Hong Kong teve um avanço de 0,47%, enquanto o Kospi na Coreia do Sul caiu 0,37% e o Taiex em Taiwan recuou 0,16%. Já na Oceania, a bolsa australiana alcançou uma máxima histórica, impulsionada por ações relacionadas a lítio e tecnologia, com o S&P/ASX 200 fechando em alta de 0,61% em Sydney, atingindo a pontuação inédita de 7.745,60 pontos.
Em resumo, o cenário nas bolsas da Ásia e do Pacífico foi marcado por recordes, otimismo em relação a medidas de estímulos e dados mistos de atividade manufatureira na China. Os investidores estão atentos às próximas movimentações e decisões das autoridades econômicas na região.