Os dados indicam a criação de 316 mil novas ocupações, sendo que a maior parte dessas vagas foram provenientes de empregos formais, contribuindo para a previdência social, enquanto houve uma redução no número de trabalhadores informais, que não contribuem para a previdência.
Quanto à taxa de desocupação, houve uma leve redução, passando de 7,1% para 6,9%. Por outro lado, a taxa composta de subutilização da força de trabalho permaneceu estável em 13,8%. Cerca de 1,8 milhão de pessoas estavam desocupadas no último trimestre de 2023, e o rendimento médio dos ocupados teve um aumento de 5,3% em relação ao trimestre anterior.
Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), também foi registrado um aumento na ocupação e uma redução na desocupação. O contingente de ocupados chegou a 11,8 milhões de pessoas, com destaque para os setores do comércio, construção, serviços domésticos, indústria e agricultura. Novamente, a maior parte das ocupações veio dos empregos formais.
No restante do estado, excluindo a RMSP, houve um aumento na ocupação, porém a desocupação permaneceu estável, devido à entrada de mais pessoas na força de trabalho. O número de ocupados chegou a 12,7 milhões, com acréscimo de 106 mil novas ocupações em relação ao trimestre anterior.
Os dados são resultado de análises da Fundação Seade, que acompanha de perto a evolução do mercado de trabalho no estado de São Paulo, por meio de fontes como o Novo Caged e a PNAD-C. Esses indicadores demonstram uma tendência de crescimento na ocupação e redução na desocupação, refletindo um cenário favorável para o mercado de trabalho no estado.