A espécie de mico-leão-preto é ameaçada de extinção e a notícia da chegada de novos filhotes é celebrada como uma vitória na luta pela preservação da vida selvagem. Atualmente, o CECFAU abriga 25 animais desta espécie, consolidando suas atividades de conservação e reforçando sua importância para a preservação da biodiversidade. A assessora técnica da SEMIL, Giannina Piatto Clerici, ressalta a importância de cada nascimento para o aumento da população sob cuidados humanos e para o aprimoramento dos protocolos de manejo.
O mico-leão-preto, típico da Mata Atlântica de São Paulo, foi redescoberto em 1970 após seis décadas sem registros de avistamentos. A espécie sofre com a perda de seu habitat natural devido à degradação ambiental, o que torna a reprodução em cativeiro uma estratégia fundamental para sua sobrevivência. Além de ser um símbolo do estado de São Paulo, os micos-leões-pretos desempenham um papel crucial na dispersão de sementes e na regeneração da floresta.
Com uma dieta baseada em frutos e insetos, os micos-leões-pretos são animais pequenos, pesando em média 600 gramas e medindo cerca de 30 cm de corpo e 40 cm de cauda. A pelagem predominantemente preta com detalhes vermelho alaranjados nas coxas e base da cauda e uma juba ao redor da cabeça caracterizam essa espécie única e encantadora. O trabalho realizado no CECFAU e a colaboração de especialistas na preservação desses primatas são fundamentais para garantir um futuro mais seguro para o mico-leão-preto e outras espécies ameaçadas de extinção.