A justificativa para os cortes apresentada pela gestão do museu foi o baixo orçamento previsto para 2024. No entanto, algumas fontes afirmam que as demissões seriam resultado de uma conduta considerada “LGBTfóbica e higienista”. Além disso, a Secretaria da Cultura do estado teria questionado os salários de alguns funcionários da instituição.
Procurado para comentar o assunto, o governo de Tarcísio de Freitas declarou que a reestruturação da equipe do museu visa proporcionar um melhor suporte aos visitantes. Ele destacou que a ampliação da sede do Museu da Diversidade, com um investimento de R$ 4,1 milhões, está em andamento e tem previsão de reabertura até o final do semestre.
Tony Boita está à frente da direção de conteúdo do Museu, com uma exposição curada por Amara Moira e Marcelo Campos prevista para a reabertura. O Instituto Odeon, responsável pela gestão do espaço, não se pronunciou sobre as demissões até o momento.
O Museu da Diversidade Sexual, localizado na estação República do Metrô em São Paulo, enfrenta uma crise desde 2022 e não tem funcionado plenamente desde então. Uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o contrato com o Instituto Odeon após uma ação movida por Gil Diniz, deputado estadual, que questionou a destinação de recursos para uma instituição dedicada à cultura LGBTQIA+.
Em meio a essas notícias, o editor Paulo Tadeu celebrou seu aniversário com uma festa brega em São Paulo, com a presença de personalidades como Elisa Stecca, Surama Chaul e Flávia Lippi. A banda Saco de Gatos animou o evento, marcando essa celebração fora dos padrões tradicionais.