Operação Verão na Baixada Santista: Confrontos deixam quatro mortos em ação policial contra tráfico de drogas no Jardim Rio Branco

Na noite desta terça-feira (27) na Baixada Santista, quatro pessoas foram mortas em um alegado confronto com policiais militares, elevando o total de mortos para 38 durante a Operação Verão, que teve início após a morte do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, de 35 anos, no dia 2 de fevereiro.

De acordo com informações da Polícia Militar, os policiais estavam realizando uma operação contra o tráfico de drogas no Jardim Rio Branco, em São Vicente, quando foram surpreendidos por indivíduos armados em uma área de mata. Houve troca de tiros e cinco suspeitos foram atingidos, resultando na morte de quatro deles, enquanto um quinto suspeito ficou ferido e foi encaminhado para atendimento médico.

Durante a mesma semana, um homem foi morto em circunstâncias semelhantes em um suposto confronto com militares no Morro José Menino, em Santos. Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), PMs realizavam incursões no morro e foram recebidos com disparos por três suspeitos. Em resposta, os policiais revidaram e atingiram um dos indivíduos, que acabou não resistindo aos ferimentos e veio a falecer.

Esses eventos fazem parte de uma série de ações violentas que vêm ocorrendo durante a Operação Verão de 2024 na região da Baixada Santista. Familiares de uma vítima cega de 24 anos relataram que ele teria sido morto pela polícia, conforme consta em um relatório da Ouvidoria da Polícia de São Paulo que aponta violações de direitos humanos durante a operação.

A escalada de mortes durante a operação tem gerado críticas e preocupações, levantando questões sobre a legalidade e a proporcionalidade das ações policiais. Autoridades têm se manifestado a respeito, com o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, garantindo a continuidade da operação, destacando a importância de combater o crime organizado.

O número de prisões e apreensões realizadas durante a operação também tem sido divulgado pelo governo, incluindo a captura de indivíduos procurados pela Justiça, drogas e armas ilegais. No entanto, os casos de mortes em confronto continuam sendo investigados pelas autoridades competentes, com a participação do Ministério Público e do Poder Judiciário para garantir a transparência e a legalidade nas ações policiais.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo