Inicialmente, dois cabos foram presos preventivamente no dia 23 de fevereiro, enquanto os oficiais passaram por audiência de custódia no dia seguinte. Caso sejam considerados culpados, os cabos podem enfrentar a expulsão do Exército, além de penas que podem chegar a até 50 anos de prisão. A Justiça Militar afirmou em comunicado que o processo segue em sigilo, com investigações ainda em andamento. Há a possibilidade de novos agentes, tanto civis quanto militares, estarem envolvidos no caso.
Para relembrar, no dia 13 de outubro de 2023, o Exército informou que estava investigando o desaparecimento das metralhadoras, que haviam sido recolhidas para manutenção no Comando Militar do Sudeste, em Barueri. Oficialmente, as autoridades militares não classificaram o ocorrido como roubo ou furto, mas sim como uma falha no controle das armas.
Durante a investigação, cerca de 500 militares foram mantidos aquartelados na unidade. Posteriormente, 17 militares foram punidos administrativamente por omissão e negligência no sumiço das armas, cumprindo 20 dias de prisão disciplinar, de acordo com informações da CNN. O desenrolar desse caso intrigante continuará a ser acompanhado de perto pelas autoridades competentes.