A questão sobre qual é a melhor forma de escrever um texto também é alvo de debate recorrente. Existe uma busca constante por uma “receita de bolo” para a escrita ideal, mas a diversidade de estilos literários e a subjetividade do processo tornam essa busca desafiadora. A inteligência artificial tem sido empregada na padronização de textos, principalmente em documentos técnicos, mas ainda não consegue expressar a complexidade dos sentimentos humanos.
O uso frequente de palavras como “ademais”, “outrossim” e “destarte” em redações do Enem e vestibulares levanta questionamentos sobre a orientação dada aos estudantes. A padronização de conectivos argumentativos nessas redações exemplares pode limitar a criatividade e originalidade dos textos, ao mesmo tempo em que tenta garantir uma estrutura coesa e clara.
É importante ressaltar que a arte de escrever vai muito além do simples corte de palavras ou expressões. Dominar os recursos linguísticos e encontrar o equilíbrio entre simplicidade, expressividade e correção é essencial para uma escrita eficaz. A diversidade de estilos e abordagens na escrita reflete a riqueza e complexidade da linguagem humana, e a busca constante por aprimoramento e conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de habilidades escritas.