Na última quarta-feira, as bolsas asiáticas encerraram o dia com a maioria dos índices em queda, refletindo as preocupações renovadas em relação ao setor imobiliário da China. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou uma queda de 1,51%, chegando a 16.536,85 pontos, com destaque para o desempenho negativo das ações de incorporadoras. A Country Garden Holdings, por exemplo, teve uma queda de 6,5% após um de seus credores solicitar a liquidação judicial da empresa devido ao não pagamento de um empréstimo significativo. Outras empresas do setor imobiliário, como a Longfor Group e a China Resources Land, também sofreram perdas expressivas, de 7% e 4,3%, respectivamente. Por outro lado, as empresas focadas em Hong Kong tiveram um desempenho melhor, com a New World Development e a Sun Hung Kai Properties registrando altas de 2,9% e 0,65%, respectivamente, após o governo local aliviar algumas restrições para impulsionar o mercado imobiliário.
Já na China continental, os índices também fecharam em baixa, indicando uma possível realização de lucros, uma vez que haviam acumulado ganhos significativos desde o feriado do ano novo lunar. O Xangai Composto recuou 1,91%, enquanto o Shenzhen Composto teve uma queda mais expressiva, de 3,79%. Em outras partes da Ásia, o Nikkei, no Japão, registrou uma baixa marginal de 0,08%, enquanto o Taiex em Taiwan caiu 0,49%. A exceção foi o sul-coreano Kospi, que avançou 1,04%, impulsionado por ações de semicondutores, defesa e indústria automotiva.
Na Oceania, a bolsa australiana também fechou levemente no vermelho, interrompendo uma sequência de quatro sessões positivas. O S&P/ASX 200 apresentou uma pequena baixa de 0,03% em Sydney, a 7.660,40 pontos. Esses movimentos refletem a volatilidade e as preocupações dos investidores em relação ao mercado asiático e suas perspectivas econômicas.
