Segundo informações divulgadas pela Polícia Federal, as araras e os micos foram encontrados em condições preocupantes. Os micos-leões-dourados estavam desnutridos e apresentavam sinais de intoxicação por óleo de motor, enquanto as araras demonstravam sintomas de estresse devido às condições de transporte.
Após serem resgatados, os animais foram levados para a Embaixada do Brasil em Lomé, onde receberam cuidados veterinários especializados do Ibama. Os profissionais enviados ao local trabalharam na reabilitação dos animais, garantindo sua sobrevivência e bem-estar.
A ação coordenada também contou com a participação dos ministérios da Agricultura e Pecuária e do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Os animais foram trazidos de volta ao Brasil no dia 24 de fevereiro, passando por uma quarentena e avaliação de saúde.
As araras foram encaminhadas para a Estação Quarentenária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Cananéia (SP), onde serão avaliadas a necessidade de marcação com anilhas. Já os micos-leões-dourados ficarão em um centro de recuperação de animais, sendo identificados por microchips.
A operação, batizada de Akpé em agradecimento aos esforços da polícia local, foi fundamental para interromper o tráfico ilegal de animais e garantir a proteção dessas espécies ameaçadas. A cooperação entre diferentes órgãos demonstra a importância do combate a esse tipo de crime ambiental e o compromisso em preservar a biodiversidade brasileira.