No entanto, o apartamento do primeiro andar onde ocorreu a explosão de artefatos ainda permanecerá interditado e isolado com tapumes devido ao risco de possíveis resíduos de munição sob os escombros. O Exército realizou uma varredura minuciosa e removeu todos os materiais bélicos, levando-os para uma área militar.
O coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, destacou a importância da agilidade das equipes militares para garantir a segurança e completar a desinterdição do prédio. Os moradores do edifício agora terão a possibilidade de decidir como será o retorno para suas residências.
No sábado, 44 pessoas foram resgatadas após a explosão, algumas delas precisando ser evacuadas por rapel dos bombeiros. 37 indivíduos ficaram feridos devido à inalação de fumaça. Além disso, um cachorro foi resgatado ileso pelos bombeiros do apartamento afetado.
O coronel da reserva Virgílio Parra Dias, responsável pelo arsenal no apartamento, foi encontrado com ferimentos em uma praça e levado para atendimento hospitalar. A Polícia Civil estava em busca do militar desde o incidente no edifício Fênix.
O Comando Militar do Sudeste abriu um processo administrativo para investigar possíveis irregularidades quanto à situação cadastral do arsenal mantido pelo coronel no apartamento. As autoridades ressaltam que o militar possuía registro válido como atirador, caçador e colecionador, permitindo a posse e armazenagem de armas de fogo e munições conforme as leis vigentes.
A investigação do caso continua em andamento para esclarecer todas as circunstâncias que levaram à explosão no apartamento em Campinas.