A Polícia Civil vinha procurando o coronel desde o incidente no edifício Fênix, que resultou em explosões e um incêndio. O militar foi socorrido e levado para o Hospital Santa Tereza, sendo posteriormente transferido para o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde permanece internado, em estado inconsciente.
Segundo relatos presentes no boletim de ocorrência, o militar teria tentado suicídio e um canivete foi encontrado junto a ele. No dia das explosões, várias pessoas precisaram ser resgatadas e outras ficaram feridas devido à inalação de fumaça.
O Comando Militar do Sudeste informou que foi aberto um processo administrativo para investigar possíveis irregularidades relacionadas ao arsenal mantido no apartamento do coronel. O local das explosões ainda permanece interditado devido ao risco de munição escondida sob os escombros.
O Exército afirmou que o militar possui registro válido como atirador, caçador e colecionador (CAC), o que permite a posse e armazenagem de armas de fogo e munições de acordo com as leis vigentes. As investigações continuam para esclarecer os detalhes do ocorrido no apartamento e as circunstâncias que levaram às explosões.
A recomendação dos especialistas em saúde mental é que qualquer pessoa que esteja enfrentando crises emocionais ou pensamentos suicidas busque ajuda imediatamente. Existem diversos serviços disponíveis, como pronto-socorros psiquiátricos, o CVV (Centro de Valorização da Vida) e o Mapa da Saúde Mental, que podem oferecer suporte e orientações necessárias para o cuidado e prevenção de casos extremos.