Organizações ligadas aos direitos humanos reportaram execuções sumárias, tortura, ameaças e abusos por parte dos agentes da Polícia Militar envolvidos na Operação Verão. O secretário defendeu a continuação da operação, apontando a criminalidade agressiva na região como motivo para manter as ações.
Derrite destacou a Baixada Santista como um centro de distribuição de drogas de grande proporção, ressaltando o uso do porto de Santos para o tráfico de drogas desde 2014. De acordo com ele, a facção criminosa PCC utiliza a região como polo exportador de cocaína para a Europa e os Estados Unidos.
Além disso, o secretário revelou planos de aumentar o efetivo policial na Baixada Santista, com 33% dos policiais formados recentemente sendo alocados na região. As operações Verão e Escudo, apesar de terem nomes diferentes, ocorrem de maneira semelhante, focando nas periferias das cidades de Santos, São Vicente e Guarujá.
Derrite também falou sobre o aumento do número de assessores policiais militares à sua disposição na pasta da segurança, justificando ser uma medida para garantir a sua segurança pessoal, já que recebe constantes ameaças.
Ao ser questionado sobre o uso de câmeras corporais por policiais militares, Derrite demonstrou posição contrária, afirmando que a tecnologia reduziu a produtividade policial. Ele mencionou preferir investir em delegacias de defesa da mulher e projetos de tornozeleiras eletrônicas em presos.
Por fim, o secretário não negou a possibilidade de concorrer a uma vaga no Senado em 2026, afirmando que deixará a secretaria em março daquele ano para disputar uma nova eleição. Derrite foi reeleito como deputado federal pelo PL nas eleições de 2022 e encontra-se licenciado do cargo.