O decreto de situação de emergência, publicado de forma extraordinária no Diário Oficial do estado, terá validade por 180 dias. O governo justificou a medida com base em prognósticos técnicos que indicam chuvas acima da média climatológica esperada para o período, afetando a rotina das famílias e impactando negativamente o sistema de transporte, saúde pública e segurança.
Mesmo com ações do governo para minimizar os danos, a capacidade de apoio aos municípios afetados tem sido excedida, exigindo medidas emergenciais para amparar a população atingida. A situação de emergência facilita o acesso a recursos federais em casos de eventos extremos, abrangendo cidades como Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Xapuri, entre outras.
A gravidade da situação é evidente em municípios como Jordão, onde 80% da população foi afetada pelas cheias do Rio Tarauacá. Com 46 abrigos públicos atendendo mais de 5 mil pessoas desabrigadas e outras 5,7 mil desalojadas, a Defesa Civil estadual coordenará os trabalhos de resposta à emergência, com apoio da administração pública direta e indireta.
Além dos 17 municípios sob situação de emergência decretada pelo governo estadual, outras cidades como Brasileia, Plácido de Castro e Epitaciolândia também declararam emergência com base nos dados da cheia dos rios e igarapés locais. O estado de alerta anteriormente decretado foi ampliado para emergência, visando a mobilização de equipes multidisciplinares para lidar com a crise causada pelas chuvas.
A população do Acre segue enfrentando desafios diante da situação de calamidade, com a necessidade urgente de apoio e ações coordenadas para minimizar os impactos das chuvas no estado. As autoridades seguem em alerta para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos afetados.