Até 2029, os investimentos na região devem alcançar R$ 39,2 bilhões, com foco na expansão da rede de tratamento e distribuição de água, modernização da rede de distribuição de água, expansão da rede de coleta e tratamento de esgoto, melhoria da rede de coleta e tratamento de esgoto, além de inovação, eficiência energética e outros serviços.
Uma parceria entre a Sabesp e as prefeituras das cidades atendidas ajudou a definir as áreas prioritárias para receber esses investimentos. Um dos principais projetos é a despoluição do rio Tietê, junto com a proteção das represas Billings e Guarapiranga, fundamentais para o abastecimento de água na região.
A distribuição de água potável e o tratamento de esgoto são desafios a serem superados, já que em comunidades carentes a água potável chega a 70% da população, enquanto o esgoto tratado alcança apenas 43%. Nas áreas rurais, esses números são de 75% para abastecimento de água e 42% para tratamento de esgoto.
Para garantir a eficiência dos investimentos, a Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário Sudeste (URAE-1) foi dividida em sete regiões, promovendo uma gestão mais eficiente e integrada da infraestrutura de saneamento.
O contrato de concessão da Sabesp após a desestatização está em consulta pública, e as contribuições podem ser enviadas até 15 de março. Audiências públicas também serão realizadas para debater o tema, com uma delas marcada para esta sexta-feira (23) no Memorial da América Latina, em São Paulo.