Para os próximos anos, a estimativa é ainda mais otimista, com perspectivas de crescimento de 2% do PIB em 2025, 2026 e 2027. Essas projeções indicam um cenário de maior estabilidade e confiança no país, refletindo positivamente nas expectativas econômicas.
Além disso, vale ressaltar que a economia brasileira já está demonstrando um desempenho superior às previsões, com um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2023 em comparação com o trimestre anterior, de acordo com o IBGE. No acumulado do ano até setembro, a alta foi de 3,2%, indicando uma recuperação consistente.
No âmbito cambial, a projeção para a cotação do dólar é de R$ 4,93 para o final de 2024 e R$ 5 para o final de 2025. Esses números demonstram um cenário de estabilidade e previsibilidade nas taxas de câmbio, fatores importantes para investidores e empresas que atuam no mercado internacional.
No que diz respeito à inflação, as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 e anos subsequentes estão alinhadas com as metas estabelecidas pelo Banco Central. Para 2024, a previsão é de 3,81%, próxima à meta de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O comportamento dos preços e a necessidade de cumprir as metas de inflação levaram o Banco Central a adotar uma postura de redução da taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 11,25% ao ano. A expectativa do mercado é que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano, sinalizando a continuidade do ciclo de redução das taxas de juros.
A tendência de queda na taxa Selic representa uma estratégia do BC para estimular a atividade econômica e facilitar o acesso ao crédito, fatores que podem impulsionar a recuperação econômica e o crescimento do país a médio e longo prazo. Essas projeções demonstram um cenário de maior confiança no Brasil e abrem espaço para oportunidades de investimento e negócios.