Em comunicado, o Comando Militar do Sudeste informou que o inquérito foi finalizado no dia 16 deste mês e o documento foi encaminhado à Justiça Militar da União na mesma data. No entanto, o número de indiciados, a divisão entre militares e civis, e a informação sobre eventuais prisões decretadas não foram divulgadas, sendo alegado que o caso está sob sigilo judicial.
Agora caberá ao Ministério Público Militar decidir se há elementos suficientes para denunciar os investigados. Caso a decisão seja positiva, o inquérito seguirá para a Justiça Militar, que avaliará se há indícios para incriminar e tornar réus os acusados. Em caso de condenação, os militares culpados poderão receber penas de até 50 anos de prisão e ser expulsos do Exército.
O Exército também informou que as armas furtadas não têm condições de uso e devem ser inutilizadas ou destruídas. A identificação da origem e da destinação dessas armas é fundamental para evitar que elas caiam nas mãos erradas.
Em um momento de crescente preocupação com a segurança pública, o furto de armas de instituições como o Exército é motivo de grande apreensão e reforça a importância da manutenção do controle rigoroso sobre o armamento. Espera-se que a conclusão das investigações e a punição dos envolvidos sirvam de alerta e sirvam para reforçar o compromisso das autoridades com a segurança e a regularidade das atividades militares.