De acordo com o Censo, nove estados obtiveram percentuais acima da média nacional, que é de 17,5%. Dentre eles, destaca-se o Tocantins, com 35,7%, e São Paulo, com 21,9%, únicos que não estão na Região Nordeste. O cenário desfavorável ficou com Rondônia (2,9%), Amapá (4,4%), Roraima (4,5%) e Santa Catarina (5,8%).
O ministro da Educação, Camilo Santana, elogiou o desempenho do Nordeste e ressaltou a importância das políticas públicas, como o Programa Escola em Tempo Integral. O programa, sancionado em julho de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê investimentos de R$ 4 bilhões para ampliação do número de matrículas em tempo integral nas escolas de educação básica.
Segundo dados apresentados, o percentual de alunos matriculados em tempo integral nos anos iniciais e finais do ensino fundamental tem crescido ano a ano. Em 2019, o índice era de 10,1% nos anos iniciais e 10,3% nos anos finais. Em 2023, esses números chegaram a 13,6% e 16,5%, respectivamente.
Além disso, o Censo revelou que a maioria dos alunos da educação básica se concentra no ensino fundamental, com 26,1 milhões de matrículas. No entanto, o ensino médio teve uma queda de 2,4% na comparação com o ano anterior, o que era esperado devido ao aumento das taxas de aprovação durante a pandemia.
Os dados apresentados pelo Censo Escolar 2023 são relevantes para compreender a situação da educação no Brasil e apontam para a necessidade de investimentos e políticas públicas que garantam a educação de qualidade para todos os estudantes.
Ouça na Radioagência Nacional mais informações sobre o Censo Escolar 2023.