Ainda de acordo com os dados, os motociclistas e pedestres são as maiores vítimas do trânsito na região. Em janeiro deste ano, sete vítimas pilotavam motos, duas eram pedestres, uma era ciclista, uma estava em um caminhão e três estavam em outros veículos ou os mesmos não foram registrados. Já em 2023, nove foram os motociclistas que perderam a vida em acidentes, dois eram ocupantes de carros, duas vítimas fatais estavam em bicicletas e cinco eram pedestres. Em 2015, o primeiro ano do estudo, foram registradas 24 mortes na região em janeiro daquele ano, sendo que a maioria, 10 óbitos, eram pedestres. Ao longo dos anos, a situação se inverteu.
Além disso, a estatística das mortes no trânsito do ABC mostrou que os motociclistas, homens e jovens de até 30 anos são a maioria entre os mortos. Dos 14 óbitos, 12 eram homens e duas mulheres. Em relação às idades, a faixa etária de 25 a 29 anos teve o maior número de mortes, com três casos registrados.
Quanto aos tipos de acidente, seis pessoas morreram em colisões, duas foram atropeladas, quatro em outros tipos de acidente e outros dois não são identificados no estudo. Apesar da diminuição no número de mortes, os números ainda apontam para a vulnerabilidade de certos grupos no trânsito, alertando para a necessidade de medidas efetivas para a proteção dessas populações.
Portanto, é fundamental que as autoridades e a sociedade como um todo se mobilizem para promover ações de conscientização e segurança no trânsito, visando reduzir ainda mais o número de vítimas fatais e garantindo um deslocamento mais seguro para todos os cidadãos. A colaboração de motoristas, pedestres e demais envolvidos é fundamental para a construção de um trânsito mais seguro e com menos tragédias.