Estas providências foram determinadas nesta terça-feira (20) e tornadas públicas hoje (21) como forma de evitar novas fugas, como a que ocorreu em Mossoró (RN) na semana passada. Dois detentos, membros de uma facção criminosa, escaparam da unidade potiguar no último dia 14 e respondem por crimes como homicídio, roubo, latrocínio, tráfico de drogas e organização criminosa. Até o momento, eles ainda não foram recapturados e cerca de 600 agentes de segurança estão empenhados nas buscas.
Essa foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal, coordenado pela Senappen, desde sua criação em 2006, com o objetivo de isolar lideranças de organizações criminosas e presos de alta periculosidade. Em meio a este cenário, o ministro Ricardo Lewandowski anunciou medidas para modernizar o sistema de videomonitoramento, aperfeiçoar o controle de acesso às unidades, inclusive com reconhecimento facial, e ampliar os sistemas de alarmes e sensores de presença.
Ressalta-se que processos administrativos e inquéritos da Polícia Federal foram instaurados para apurar as circunstâncias e responsabilidades desta fuga. As determinações do Ministério da Justiça e Segurança Pública visam garantir a segurança e a integridade das unidades penitenciárias federais, assim como evitar ocorrências semelhantes no futuro. Com o reforço na vigilância e na infraestrutura das penitenciárias, o governo busca assegurar que as medidas sejam eficazes na prevenção de fugas e na contenção de possíveis situações de risco.
