A decisão judicial foi uma resposta a um pedido da DPRJ, que buscava reverter a sentença de 2011 que absolveu completamente a empresa Tecnologia Organizacional (TO Brasil), que estava conduzindo as obras no Liberdade no momento do desabamento.
Além do desabamento do edifício Liberdade, o incidente também resultou no colapso de dois edifícios vizinhos, o Colombo e o Treze de Maio.
Como resultado da decisão judicial desta terça-feira (20), a empresa foi ordenada a indenizar os familiares das vítimas, incluindo o pagamento por danos morais, materiais e uma pensão mensal para aqueles que eram financeiramente dependentes das pessoas que perderam a vida no desabamento.
No ano de 2021, a Justiça já havia proferido uma condenação parcial contra o município do Rio de Janeiro. Agora, a Defensoria Pública pretende entrar com um recurso para aumentar a responsabilidade das autoridades municipais, alegando que estas deveriam ter exercido uma fiscalização mais eficiente sobre as obras.
A sentença representa um desfecho importante e aguardado para as famílias das vítimas do desabamento, que travaram uma longa batalha por justiça desde a tragédia de 2012. A decisão também serve como um lembrete da importância da fiscalização eficaz em obras de construção civil, visando a prevenção de futuros incidentes similares.
Essa recente reviravolta no caso oferece um vislumbre de esperança para as famílias enlutadas, que continuam a buscar reparação e responsabilidade pelas perdas que sofreram como resultado do desabamento dos edifícios no centro do Rio de Janeiro.