A discussão tomou conta do debate sobre os projetos da Ordem do Dia, deixando as proposituras dos vereadores de lado por mais de 40 minutos. Simões, autor da denúncia ao Ministério Público, que se transformou em inquérito policial, afirmou que levou o caso para o Judiciário somente após a apresentação de provas, que também envolvem uma suposta extorsão.
Durante sua intervenção, Simões criticou Atila Jacomussi, acusando-o de buscar se aproveitar da denúncia com objetivos eleitorais. Por outro lado, Geovane negou ter participado de qualquer ato de pedofilia, afirmando que o caso já havia sido levantado em 2021. O presidente da Câmara argumentou que, na época, a acusação foi feita contra diversos vereadores, e o denunciante teria tentado extorquir dinheiro para não levar o caso à população.
A troca de farpas continuou com críticas de Geovane a Atila, acusando-o de utilizar a denúncia para prejudicar eleitoralmente o prefeito Marcelo Oliveira (PT). O vereador também criticou Atila, mencionando que “Se tem alguém que mexeu com criança nessa cidade é o ex-prefeito que foi preso duas vezes por ter dinheiro na panela de pressão.”
Admir Jacomussi também se pronunciou, criticando o uso da Ordem do Dia para debates que não diziam respeito a projetos. Ele também negou que Atila tenha feito qualquer denúncia, afirmando que o ex-prefeito teria apenas pedido as provas sobre o suposto crime. Além disso, ele rebateu as críticas sobre as prisões de seu filho em 2018 e 2019.
A sessão foi marcada por tensão e debates acirrados, com cada lado defendendo sua posição e disparando acusações. Ainda não está claro o desenrolar desse embate e se haverá desdobramentos judiciais em relação à denúncia e às acusações feitas entre os vereadores.