No entanto, esta decisão do PBoC não foi recebida com muito entusiasmo pelos mercados chineses. O Xangai Composto teve um aumento de apenas 0,42%, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,52%. Este cenário mais contido apresentado pelas bolsas chinesas reverteu as baixas que haviam ocorrido mais cedo durante o pregão. Já em outras partes da Ásia, o Hang Seng obteve uma alta de 0,57% em Hong Kong, impulsionado pelas ações de incorporadoras após o corte de juros pelo PBoC. Enquanto isso, o Taiex subiu 0,63% em Taiwan, porém o Nikkei teve uma queda de 0,28% em Tóquio, e o sul-coreano Kospi recuou 0,84% em Seul. Ambos os últimos influenciados pela realização de lucros após avanços recentes.
Na Oceania, a bolsa australiana interrompeu uma sequência de três pregões positivos, fechando em leve queda de 0,08%. O S&P/ASX 200 em Sydney foi impactado pela fraqueza das ações de mineradoras e petrolíferas, que contribuíram para essa desvalorização.
Desta forma, a decisão do Banco Central Chinês teve impacto variado nas bolsas asiáticas, refletindo a incerteza e a cautela dos investidores em relação ao futuro do mercado, especialmente no que diz respeito ao setor imobiliário chinês. A atmosfera de frieza demonstrada pelos mercados chineses também influenciou negativamente outros mercados da região, evidenciando a interconexão e interdependência das economias mundiais.