Bolsas asiáticas reagem com cautela à decisão de juros do banco central da China, sem direção única

As bolsas asiáticas fecharam o pregão nesta terça-feira de forma mista, sem apresentar uma direção unificada. Isso se deu devido à última decisão do banco central da China, conhecido como PBoC, em relação à taxa de juros. O PBoC optou por reduzir sua taxa de juros de referência para empréstimos (LPR) de 5 anos em 25 pontos-base, chegando a 3,95%. Este corte, que foi maior do que o esperado, tem como intuito impulsionar o mercado imobiliário chinês, que tem enfrentado desafios nos últimos tempos, conforme análises da Capital Economics. Entretanto, a LPR de 1 ano permaneceu inalterada em 3,45% pelo sexto mês consecutivo.

No entanto, esta decisão do PBoC não foi recebida com muito entusiasmo pelos mercados chineses. O Xangai Composto teve um aumento de apenas 0,42%, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,52%. Este cenário mais contido apresentado pelas bolsas chinesas reverteu as baixas que haviam ocorrido mais cedo durante o pregão. Já em outras partes da Ásia, o Hang Seng obteve uma alta de 0,57% em Hong Kong, impulsionado pelas ações de incorporadoras após o corte de juros pelo PBoC. Enquanto isso, o Taiex subiu 0,63% em Taiwan, porém o Nikkei teve uma queda de 0,28% em Tóquio, e o sul-coreano Kospi recuou 0,84% em Seul. Ambos os últimos influenciados pela realização de lucros após avanços recentes.

Na Oceania, a bolsa australiana interrompeu uma sequência de três pregões positivos, fechando em leve queda de 0,08%. O S&P/ASX 200 em Sydney foi impactado pela fraqueza das ações de mineradoras e petrolíferas, que contribuíram para essa desvalorização.

Desta forma, a decisão do Banco Central Chinês teve impacto variado nas bolsas asiáticas, refletindo a incerteza e a cautela dos investidores em relação ao futuro do mercado, especialmente no que diz respeito ao setor imobiliário chinês. A atmosfera de frieza demonstrada pelos mercados chineses também influenciou negativamente outros mercados da região, evidenciando a interconexão e interdependência das economias mundiais.

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