Devido a esta ocorrência, os trens no trecho entre as estações Santa Cecília e Sé estavam compartilhando uma única via (via singela) para seguir tanto no sentido Corinthians-Itaquera quanto para Palmeiras-Barra Funda. Isso causou longas esperas, e vários passageiros reclamaram que os trens chegavam lotados, dificultando ainda mais a situação. Alguns passageiros embarcaram no Carrão e, após um tempo parados, foram orientados a descer na estação Bresser-Mooca, mas todos os vagões já estavam cheios.
Essa não é a primeira vez que a linha 3-vermelha do Metrô apresenta problemas. No início do mês, uma falha na comunicação e uma sequência de problemas transformaram a volta para casa de muitos usuários em um verdadeiro caos. Passageiros em pânico desceram para a linha, após quase uma hora em trens lotados, com luzes apagadas e ar-condicionado desligado. A situação gerou reclamações sobre a falta de funcionários para orientar a multidão que caminhou por túneis estreitos.
De acordo com a empresa, um problema no sistema de portas de uma composição na estação Belém, na zona leste, foi o responsável, às 18h02, por iniciar um efeito cascata que paralisou toda a linha por cerca de três horas. Rodrigo Lopes Soares, coordenador do Centro de Controle Operacional, defendeu que os protocolos adotados evitaram acidentes com os usuários, mas admitiu que o alerta para que os passageiros não saíssem dos trens não funcionou corretamente.
A situação na linha 3-vermelha do Metrô de São Paulo gerou uma série de transtornos para os usuários, que reivindicam soluções eficazes para os problemas recorrentes. A lentidão e os atrasos nos trens afetam diretamente a rotina e a segurança dos passageiros, mostrando a necessidade de investimentos e melhorias no sistema de transporte público da cidade.