Carteiro morre após ataque de enxame de abelhas durante entrega no litoral paulista

Um triste incidente chocou a cidade de Bertioga, no litoral paulista, na última quinta-feira (15). Um carteiro de 58 anos, identificado como José Salomão do Santos, morreu após ser atacado por um enxame de abelhas enquanto realizava uma entrega no centro da cidade. Santos, que trabalhava há 30 anos nos Correios, tentou se abrigar no interior do veículo de trabalho, mas não conseguiu se proteger das ferroadas e precisou ser socorrido pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo. Infelizmente, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar de ter sido levado a um hospital do município, não resistiu.

O trabalhador foi enterrado neste sábado no cemitério de Vicente de Carvalho, em Guarujá, cidade vizinha. O caso foi registrado como morte suspeita/acidental na delegacia de Bertioga, após a esposa da vítima ter registrado um boletim de ocorrência no mesmo dia.

O Sintect (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares) de Santos emitiu uma nota lamentando o ocorrido e expressando solidariedade aos amigos e familiares de Santos.

O trágico incidente gerou comoção na região e levantou questões sobre a segurança dos trabalhadores dos Correios, que constantemente se deparam com diferentes situações de risco durante suas atividades. A morte de José Salomão do Santos serve como um alerta sobre os perigos enfrentados por esses profissionais e levanta a necessidade de medidas preventivas para evitar futuros incidentes semelhantes.

Este não é o primeiro caso de ataque de abelhas a trabalhadores dos Correios. Em 2018, um carteiro precisou ser socorrido após ser picado por abelhas africanizadas enquanto realizava entregas em Araçatuba, interior de São Paulo. Medidas de prevenção e segurança para esses profissionais se tornam ainda mais urgentes diante desses trágicos eventos.

Espera-se que as autoridades e a empresa tomem as devidas providências para garantir a proteção e segurança dos trabalhadores dos Correios, evitando assim que novas tragédias como a de José Salomão do Santos se repitam no futuro.

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