Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, empresas licenciadas em Diadema (SP) para vender produtos químicos emitiam notas fiscais fraudulentas, simulando a venda de insumos para grandes farmacêuticas. No entanto, essas substâncias desviadas, como acetona, éter etílico e acetato de etila, eram utilizadas para o refino e adulteração de cocaína e crack, em vez de serem destinadas às farmacêuticas. Uma dessas empresas investigadas pertencia a Renato Cariani.
De acordo com a denúncia, foram identificadas 60 transações desse tipo totalizando cerca de 12 toneladas de produtos químicos enviados para o tráfico. Além disso, a acusação alega que Cariani e os demais réus teriam dissimulado valores provenientes do tráfico de drogas, convertendo em ativo lícito o montante aproximado de R$ 2.407.216,00.
A juíza Maria Vendeiro, da 3ª Vara Criminal de Diadema, deu prazo de 10 dias para que os réus apresentem suas defesas. Além disso, estabeleceu que os réus entreguem os passaportes em 24 horas e os proibiu de sair do país.
Renato Cariani é conhecido por sua carreira como personal trainer e influenciador fitness, com mais de 7,8 milhões de seguidores somente no Instagram, onde se descreve como professor de química e de educação física, atleta profissional, empresário e youtuber. A Agência Brasil tentou contato com o influenciador, mas ainda aguarda posicionamento.
O caso continua a ser acompanhado de perto pelo público, que espera por atualizações e desdobramentos desse processo criminal que envolve um nome conhecido do mundo fitness e das redes sociais.
